Para quem perdeu alguma coisa irrecuperável,
que haja o ganho da redescoberta de si mesmo.
Uma nova visão sobre seus próprios dons.
Para os que perderam o poder de falar,
que encontrem o poder do olhar revelador,
que tudo fala sem nenhuma palavra,
ainda que expressem a dor…
Para os que perderam o poder de andar,
que encontrem a possibilidade de locomoverem-se,
seja com cadeira de rodas, pernas mecânicas, ou o que for,
é preciso encontrar antes de mais nada,
o desejo de não ficar parado, ser um lutador.
Para os que perderam alguém especial,
que descubram a eternidade da vida.
Não aquela promessa infantil de “paraíso” que nunca chega,
mas a certeza da continuidade e da marcha do progresso.
Da vida que nasce e renasce, como semente,
como mar, num indo e vindo infinito, permanente.
Para os que perderam a paz, um amor,
ou a própria esperança,
fica aqui um recado, uma lembrança:
Só perdemos o que ainda não conquistamos!
Quem conquista a paz jamais a perderá,
quem conquista um amor, jamais se apagará.
Por isso, não queira ter ou possuir algo,
conquiste, esforce-se pelo que deseja realmente,
e assim, descobrirá por fim, que a perda,
faz parte do processo da conquista permanente.
Só para reforçar:
perca tudo, menos a capacidade de amar.
Não desista de nada!
Eu acredito em você.
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